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Pode o cristão beber?

 

Pode o Cristão Tomar Bebida Alcoólica? – Parte 1

As Escrituras dizem que o amor edifica e o saber ensoberbece (1 Cor. 8:1). Ao publicar este artigo não quero ser desrespeitoso com aqueles que optam pela abstenção de álcool, tampouco ser insensível com aqueles que vêm do alcoolismo. Trabalho com ex-viciados em drogas e em álcool e sou testemunha ocular do estrago que o abuso destas substâncias pode fazer na vida e na família destes indivíduos. Minha única intenção é humildemente incentivar o diálogo aberto e a tolerância baseados em uma análise imparcial daquilo que as Escrituras dizem a respeito do assunto (sem tabus humanamente criados), além de uma perspectiva “missionária” sobre o consumo do álcool, baseada naquilo que tenho observado na vida de cristãos de outras culturas, em outros países.

O cristão que toma bebida alcoólica, por menor que seja a quantidade, está desagradando a Deus? É menos “espiritual” do que aquele que radicalmente não coloca nenhum tipo de bebida fermentada ou forte na boca? Antes de responder a esta questão, é importante identificar o que a Bíblia nos diz a respeito da bebida alcoólica, desfazendo-nos de todo dogma e preconceito a respeito do assunto.

O Vinho na Cultura Judaica

Três tipos de vinho eram livremente degustados pela comunidade judaica nos tempos bíblicos:

תירש ou tiyrosh era o vinho novo, recém extraído da uva, com pouca ou nenhuma fermentação – traduzido como “mosto” ou simplesmente “vinho” (Nm 18:12, Dt 18:4, etc). Era equivalente ao suco de uva ou ao vinho de baixíssima fermentação.

יין ou yayin era o vinho “maduro” e fermentado (Gn 14:18, Dt 14:26, Ec  9:7, etc). Yayin era diluído na proporção de uma porção de água para cada três porções de vinho1 . Importante salientar que mesmo com a adição de água, yayin deveria estar fermentado o suficiente para não virar suco de uva, quando já não seria mais considerado vinho (para o judeu, vinho é vinho, suco de uva é suco de uva). Por seu teor alcoólico (de 3% a 5%), seria equivalente ao vinho tinto de baixa fermentação e à cerveja dos dias atuais (cujo teor acoólico é de aproximadamente 5%).

שכר ou shekar é traduzido como “bebida forte” nas Escrituras, o vinho mais antigo e portanto com um teor mais elevado de fermentação (Nm 28:7, Dt 14:26, etc). Era ingerido puro, sem nenhuma adição de água2 . Pesquisas científicas indicam que as uvas são unicamente dotadas de elementos químicos naturais capazes de fermentar ao nível de 12% a 14% de teor alcoólico sem nenhuma adição de açucar, ácidos, enzimas ou outros elementos3. Portanto, o teor alcoólico de shekar era de aproximadamente 12% – 14%, equivalente ao dos vinhos secos atuais.

Nada na Lei de Moisés proibe a ingestão de nenhum dos três, apesar de condenar seus excessos.

Os filhos de Arão não podiam tomar vinho ou bebida forte ao adentrarem na tenda da congregação (Lv 10:9), assim como os judeus em geral abstinham-se de vinho e bebida forte durante um período específico de consagração. Os nazireus também se abstinham de álcool, entre outras coisas (Nm 6:3), mas quando seu voto terminava, o nazireu podia beber vinho (Nm 6:20).

Em situações normais, não havia tabus ou proibição alguma quanto a estes elementos na cultura judaica.

Quando o caminho te for comprido demais, que os não possas levar, por estar longe de ti o lugar que o SENHOR, teu Deus, escolher para ali pôr o seu nome, quando o SENHOR, teu Deus, te tiver abençoado, então, vende-os, e leva o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que o SENHOR, teu Deus, escolher. Esse dinheiro, dá-lo-ás por tudo o que deseja a tua alma, por vacas, ou ovelhas, ou vinho, ou bebida forte, ou qualquer coisa que te pedir a tua alma; come-o ali perante o SENHOR, teu Deus, e te alegrarás, tu e a tua casa … (Deuteronômio 14:24-26)

Note que os judeus não tinham pudores em beber um copo de יין (yayin) ou até mesmo שכר (shekar) diante do Senhor. Excessos e desvios à parte, este e outros vv. nos ensinam que o Senhor tem prazer nas alegrias de nossa alma, no pleno desfrute e usufruto daquilo que Ele nos dá. Portanto, não precisamos adotar um rigor ascético para agradar o Senhor porque Deus se alegra conosco em nossos momentos de descontração, desde que sejamos regrados, tenhamos auto-controle e uma sólida comunhão com Ele.

Jesus e o Vinho

As Escrituras nos deixam claro que Jesus tomava vinho fermentado. Os religiosos de seu tempo o criticavam pelo fato de ele se juntar com os pecadores de seu tempo para comer e tomar vinho com eles. Se Jesus tomasse somente suco de uva, jamais o teriam chamado de οινοποτης - oinopotes (literalmente “bêbado”, traduzido em Mt 11:19 e Lc 7:34 como “tomador de vinho”).

Na ocasião em que Jesus transformou água em vinho (Jo 2), a palavra usada na escritura em grego é οινος / oinos, equivalente ao  yayin - vinho fermentado do Antigo Testamento.

Os judeus sempre foram apreciadores de um bom vinho e, sendo assim, no episódio de Jo 2, o “vinho bom” jamais poderia ter sido “suco de uva”, e sim vinho fermentado, que tinha poder para embriagar. Justamente por isso esse era o vinho que primeiro era servido de modo que, depois de já embriagados (v. 10)4, os convidados não perceberiam que estavam tomando suco de uva ou mosto de baixa fermentação (tiyrosh). Se Jesus tivesse produzido tiyrosh, não haveria razão nenhuma para o espanto do mestre-sala. Mas quando se deparou com vinho de verdade já no fim da festa, o mestre-sala se admirou e disse que aquele era o vinho que deveria ter sido servido primeiro.

Portanto, é mais do que óbvio que o que Jesus produziu de fato foi vinho fermentado e não suco de uva.

Conclusão

O que as Escrituras condenam é a embriaguez, não o consumo moderado de álcool. É importante salientar que no caso do vinho, em particular, é comum para muitos cristãos tomar uma taça juntamente com a refeição. O vinho não serve para matar a sede, mas é como aquela porçãozinha de azeitonas e/ou salame picado servidos antes da refeição em algumas regiões do Brasil: serve somente como “aperitivo”, para ser degustado e não para encher a barriga.

Na segunda parte deste estudo, falaremos sobre as bebidas alcoólicas atuais (fermentadas e destiladas) e sua equivalência / discrepância com o vinho e a bebida forte dos tempos bíblicos. Abordaremos também a questão de como o álcool pode ou não abalar nosso testemunho cristão, e de como é visto por cristãos de outras culturas.

 

Pode o Cristão Tomar Bebida Alcoólica? – Parte 2

Na primeira parte deste estudo, procurei comprovar que a Bíblia não condena o consumo moderado de álcool, apenas seus excessos. Na segunda parte deste artigo, falaremos sobre as bebidas alcoólicas atuais (fermentadas e destiladas) e sua equivalência / discrepância com o vinho e a bebida forte dos tempos bíblicos. Abordaremos também a questão de como o álcool pode ou não abalar nosso testemunho cristão, e de como é visto por cristãos de outras culturas.

Vinho ou Tang?

Um dos argumentos mais comuns por parte dos irmãos abstênios é o de que o vinho e a bebida forte dos tempos bíblicos eram diferentes dos vinhos e bebidas fortes atuais. Alguns exegetas que pregam a favor da abstenção de álcool negam que o vinho e a bebida forte nas Escrituras tinham poder embriagante. Mas as advertências de cautela e os diversos episódios de embriaguez narrados na Bíblia (Gn. 9:20; Prov. 20:1;Is. 5:11, 22; Is. 28:7; 1 Cor 11:21; Ef 5:18, entre outras) são demasiadamente abundantes para que possamos fechar nossos olhos para o fato de que as bebidas dos tempos bíblicos tinham o potencial de embriagar.

Como procurei esclarecer na primeira parte deste artigo, a “bebida forte” mencionada na Bíblia podia alcançar, no processo de fermentação natural, um nível de 14% de teor alcoólico, equivalente ao dos vinhos secos atuais, pelo menos três vezes mais alto do que uma cerveja comum (5%). Qualquer tribo indígena pode ensinar a tais exegetas que é possível produzir bebidas fortes a partir da fermentação natural não somente da uva, como também da cana de açucar, do abacaxi e até mesmo da casca de batata. Isso sem nenhuma intervenção do homem que vá além de armazenar o extrato por algumas semanas.

Alguns exegetas apresentam dados incorretos na construção de sua “premissa da Lei Seca”, ao afirmar que os judeus diluíam o vinho em água na proporção de três porções de água para uma porção de vinho, e alguns chegam a ensinar a proporção de dez porções de água para uma porção de vinho (!!!). Em primeiro lugar, shekar (bebida forte) não era diluído em água.Yayin (vinho) era diluído em água, mas como afirmei no artigo anterior, a proporção era justamente o contrário: três porções de vinho para uma de água. De acordo com a Enciclopédia Judaica, isso é o que a literatura rabínica indica.

E o caro leitor, se usar seu senso crítico, pode determinar se um suco de uva “ralo”, mais parecido a “Tang” do que a vinho, teria o poder de causar os incidentes envolvendo embriaguez narrados na Bíblia, e mereceria tantas advertências no texto sagrado quanto aos perigos e inconveniências de seu consumo abusivo.

Uma análise imparcial do que a Bíblia nos diz, certamente nos levará às conclusões inevitáveis de que: 1) o vinho e a bebida forte da Bíblia tinham o poder de embriagar; 2) as Escrituras advertem quanto ao abuso destas bebidas, porém 3) não proíbem seu consumo.

Bebidas Fermentadas versus Bebidas Destiladas

Há um detalhe, entretanto, a ser observado nos dias atuais. Hoje em dia, além de bebidas fermentadas (cerveja, vinho, saquê, champagne, alguns tipos de cidra, etc.), há também bebidas destiladas (cachaça, conhaque, tequila, vodka, rum, etc.).

Em média, o teor alcoólico das bebidas fermentadas varia entre 5%  e 14%, como nos tempos bíblicos. Entretanto, alguns vinhos contemporâneos passam por um segundo processo de fermentação, pela adição de açúcar, podendo chegar até 25%.

Já as bebidas destiladas podem chegar a 90% de teor alcoólico (no caso do absinto e do uísque). O teor alcoólico da cachaça varia entre 48% a 56% 1 e o da vodka 40%2.

O teor alcoólico de algumas bebidas destiladas (como o uísque, por exemplo) são demasiadamente altos para serem consumidas sem causar nenhum dano ou alteração no organismo da pessoa que o ingere. Antes de consumir qualquer tipo de bebida, é prudente verificar sua graduação alcoólica, e sempre preferir as bebidas fermentadas, por seu baixo teor alcoólico.

O Vinho em Outras Culturas

O grande reformador alemão Martinho Lutero disse certa vez: “Deus reformou a Igreja enquanto eu tomava cerveja.”

Na Europa, no Chile e em outras partes do mundo, muitos crentes genuínos possuem uma pequena adega em sua casa. A propósito, diga a um irmão português que ele não pode beber um bom Vinho do Porto durante o jantar e ele dirá que você é o herege…

Já tive a oportunidade de ceiar com missionários no meio da selva amazônica com vinho autêntico, ou seja, suco de uva fermentado. O pioneiro deste trabalho entre os índios Parecís e Nambiquaras é um herói na fé que Deus trouxe da Holanda para evangelizar estes povos indígenas. Ele é fruto do mesmo avivamento que produziu irmão André e Corrie Ten Boom. O tabu da Lei Seca parece ser uma prática adotada pelas Igrejas fundadas por missionários americanos. Entre muitos cristãos europeus, não há tabus para o consumo de álcool.

Quando viajamos e temos contato com outras culturas, acabamos nos deparando com outras formas de adoração e práticas diferentes da nossa. E pelo que Deus faz por meio destas pessoas, somos obrigados a abrir nossa cabeça e entender que aquilo que é cultural não possue valor absoluto. Assim como o álcool, coisas como o uso de cabelo comprido por homens, uso do véu pelas mulheres, mulheres pregadoras e música secular devem ser administradas de acordo com o contexto em que vivemos, mas jamais devemos agregar a estas coisas tabus absolutistas.

Tomar Álcool Abala Meu Testemunho?

A embriaguez destrói o testemunho de qualquer santo. Já no caso do consumo moderado de álcool, dependerá da situação e do contexto em particular.

Particularmente, tenho uma relação muito próxima com alguns líderes do Narcóticos Anônimos aqui da região, alguns dos quais se tornaram discípulos e irmãos na fé. Para um ex-viciado em drogas ou em álcool, qualquer tipo de bebida é um tipo de droga. Portanto, ensinamos a estes discípulos que se abstenham totalmente de álcool para seu próprio bem (assim como ao diabético que se abstenha de doces e quitutes). Não temos o costume de tomar vinho em público, por respeito a estes irmãos (Rm 14:21). A Ceia do Senhor é feita com suco de uva, por consideração aos que não podem tomar vinho, mas a estas pessoas não é nenhum segredo que compartilhamos o vinho na intimidade de nossas casas.

Nossos discípulos estão sendo formados sem nenhum tabu com relação ao álcool.  Paulo é claro ao dizer que onde falta o auto-controle, tabus se fazem inúteis, somente patrocinam máscaras (Col 2:20-23). E onde não há tabus, não há ofensa.

O preconceito maior com relação ao álcool se dá mais por parte dos “evangelizados” do que por parte dos incrédulos ou novos convertidos.  A solução para evitar o escândalo é não consumir vinho ou cerveja em público, mas na intimidade de nossas casas, ao mesmo tempo em que somos sinceros quanto à nossa posição com relação ao tópico.

Conclusão

Não tomo cerveja e compro uma garrafa de vinho ou champanhe muito de vez em quando. Minha motivação ao escrever este artigo não é justificar minhas “apetites pessoais”, pois posso passar anos sem colocar uma gota de álcool na boca. Como dito na introdução da primeira parte deste artigo, minha intenção é somente buscar a verdade de forma imparcial, promovendo o diálogo e a tolerância entre irmãos que possuem uma prática diferente com relação ao álcool.

Como neto de uma matriarca “católica praticante”, por muitos anos deixei de comer carne na chamada “Sexta-Feira da Paixão”. Cresci ouvindo que era pecado comer carne neste dia. Sempre comi carne vermelha, mas por causa do dogma que havia sido incucado em minha mente, na sexta-feira da paixão toda carne se tornava profana para mim. Quando conheci a Jesus, este dogma caiu por terra, e hoje posso comer carne em qualquer dia do ano sem me escandalizar.

Paulo afirma que “nenhuma coisa é de si mesma impura, salvo para aquele que assim a considera; para esse é impura” (Rm 14:14). Muitas vezes determinamos se algo é santo ou profano pelas lentes dos dogmas que foram incucados em nossa mente. Não obstante, muitas coisas que a religião rotula na verdade são elementos neutros, cujo benefício ou malefício se determina pelo bom ou mau uso que alguém faz destas coisas.

Em Mt. 5:29, Jesus jamais disse “arranca teu olho direito” de forma generalizada, mas sim “arranca teu olho direito [somente] se ele te faz tropeçar”. Se temos um problema com nosso olho direito, não temos o direito de impor que todos se façam caolhos juntamente conosco para entrar no Reino de Deus.

Devemos deixar de lado a teologia do “não toques, não manuseies” para adotar a teologia do “examine-se a si mesmo” para determinar nossos limites pessoais e exercer o domínio próprio nas áreas em que somos débeis. O papel da Igreja é pregar a verdade, e discipular na base do um a um (marcação individual, como no futebol), conhecendo-nos uns aos outros, apoiando-nos e exortando-nos individualmente nas áreas em que necessitamos de libertação, sem impor jugos desnecessários aos demais.

Se o álcool faz alguém tropeçar, seja por motivo de consciência ou dependência, é santo e agradável ao Senhor que tal se mantenha abstênio. Já aos que tomam vinho ou cerveja, minha recomendação é que o façam moderadamente desde que suas consciências o permitam fazê-lo (pois tudo o que provêm de dúvida é pecado – Rm 14:23), sempre exercitando o domínio próprio e tomando o cuidado para não colocar o irmão débil em uma situação de tropeço. E, o mais importante, que aquele que bebe, não julgue o que não bebe. E o que não bebe, que não julgue o que bebe com moderação.