“Mas alguém dirá: ‘Você tem fé; eu tenho obras’. Mostre-me a sua fé sem obras, e eu lhe mostrarei a minha fé pelas obras.” Tiago 2:18
Todos os dias somos influenciados pela TV, na Internet e outros meios de comunicação a sermos altruístas, ou seja, pensar no próximo mais do que costumamos pensar. E não somente isto, somos convencidos da necessidade de ajudar o próximo e até nos mobilizamos, agimos para diminuir a necessidade de alguém.
O mundo sem Cristo e sem salvação faz isso, um reflexo da criação do homem, à imagem e semelhança do Pai, contando com algumas características dEle. Mas nós, que professamos uma fé, não podemos sair imitando o mundo, por melhores que sejam as intenções dele.
Quanto a esta verdade, uma pergunta se faz inevitável: qual o fundamento destas atitudes caridosas eu (cristão) devo ter ao agir assim?
Perceba, não estou aqui querendo recriminar a filantropia. Ela tem sido fundamental nos dias atuais para amenizar a dor de muitos que não foram felizes em suas escolhas, e por causa disso envolveram-se em algum tipo de vicio, crime, depressões profundas, ou até mesmo enfermidades.
Mas o cristão não pode fazer como o mundo o faz!
É amplamente conhecida e difundida a doutrina que prega que a salvação do homem vem por suas obras de caridade. Precisamos estar firmados em Efésios 2:8-9, que diz claramente que a salvação não vem por obras, para que ninguém se glorie. Não podemos aceitar uma salvação barganhada com Deus, como se fosse uma moeda de troca!
Mas o que então deve ser a base da caridade do cristão?
Em primeiro lugar, a salvação daquele que é ajudado. O testemunho dado por um prato de comida a um mendigo, ou aceitar alguém que está se recuperando das drogas em seu rol de amigos, substitui o longo discurso da teologia do “aceite senão vai pro inferno”.
Outra base para a filantropia do cristão é evidenciar sua salvação. É pela graça que somos salvos, mediante a fé. Mas esta fé, conforme Tiago 2:18, precisa de obras para dar provas de sua existência e eficiência. A fé é operante, não estática. O fato é: nós temos as obras para dar prova da nossa fé, a fim de glorificar a Deus e edificar o próximo. Se o propósito não for este, inútil será diante de Deus a prática do mais belo ato caridoso.
Vamos fazer o bem independente de campanhas e mobilizações da escola ou até mesmo na igreja, em feriados estratégicos (dia das crianças, Natal, etc).
Vamos praticar um estilo de vida em que o amor ao próximo ocorre todos os dias, dando provas incontestáveis da nossa fé.
Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade.”1 João 3.18
Fiquem na paz daquele que nos ama incondicionalmente, e nos ensina a fazer o mesmo.
Todos nós sem exceção já cometemos algum pecado (Romanos 3.23). Pecado é toda desobediência cometida contra Deus e sua palavra. O pecado nos afasta de Deus e pode enterrar nossa vida na amargura, nosso coração na tristeza e mandar nossa alma para o inferno! Todo pecado tem consequência no mundo físico (aqui na terra) e espiritual (mundo invisível).
I – QUAIS SÃO AS CONSEQUÊNCIAS DO PECADO?
• Nos afasta de Deus (Isaias 59.2);
• Nos torna inimigos de Deus (Tiago 4.4);
• Trás morte espiritual e eterna (Romanos 6.23);
• Condena a alma (Salmo 9.17);
• Impede que prosperemos (Provérbios 28.13);
• Impede que Deus ouça as nossas orações (Salmo 66.18/Provérbios 28.9);
• Atrai maldição (Deuteronômio 28.15-19);
• Nos faz filhos do diabo (I João 3.7-10);
• Trás infelicidade (Salmo 1.1-6 – observe o contraste entre o justo e o ímpio);
Se o pecado é tão ruim e trás resultados tão amargos, como podemos ter o perdão de Deus para eles? Será que todo pecado tem perdão?
II – COMO CONSEGUIR O PERDÃO DE DEUS?
• Crendo que Deus pode perdoar seus pecados, não pelo seu merecimento, mas porque Ele te ama e Jesus levou sobre Ele os seus pecados (Romanos 4.4-8);
• Se arrependendo do pecado, não há como alguém ser perdoado se não arrepender-se dos erros cometidos, o reconhecimento de que erramos nos leva ao perdão, pois a Bíblia diz que o único tipo de pessoa que Deus não desampara são os quebrantados(Sl. 51.17) e ser quebrantado é ser arrependido (Atos 3.19);
• Confessando seus pecados a Jesus e assumindo seu desejo de mudança (Provérbios 28.13/I João 1.9/Salmos 51.2,3/Salmos 32.5);
• Se convertendo ao senhorio de Jesus aceitando viver a vida de Deus. Deus é compassivo e perdoador, mas não é palhaço para desvalorizarmos seu perdão e brincarmos de cai-e-levanta o tempo todo (Atos 3.19/João 5.14);
Deus é a pessoa mais amorosa que há em todo o Universo. A Bíblia não diz apenas que Deus ama, ela diz que Deus é AMOR. Por causa do seu eterno amor Ele nos perdoa se esquecendo (não levando em conta) dos nossos pecados (Miquéias 7.18-19/Salmos 32.5/Salmos 103.3,10,12); O perdão de Deus trás consequências boas e eternas para as nossas vidas.
III – QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS DO PERDÃO DE DEUS?
• Nos trás para perto de Deus (Salmo 145.18);
• Nos faz amigos de Deus (Salmo 25.14/Romanos 5.1);
• Trás vida espiritual e eterna (Romanos 5.8,9);
• Salva-nos do inferno (Romanos 8.1);
• Nos faz novas criaturas em Cristo (2 Coríntios 5.17-19);
• Nos torna justos e aptos para termos nossas orações ouvidas. (I Jo. 1.9/Pv. 10.24);
• Nos faz participantes da natureza divina (I Pedro 1.3,4);
• Nos faz alvo das bênçãos de Deus (Efésios 1.3);
• Nos torna filhos e herdeiros de Deus (Romanos 8.14-17);
• Nos faz felizes (Salmo 32.1,2).
O perdão de Deus é um dom, um presente, uma grande dádiva para nós. Veja como é fácil tomar posse desse presente. Ele está a sua disposição agora mesmo. Se você quiser pode pedi e Deus lhe dará. Não precisa fazer um sacrifício, contar para outra pessoa ou se autoflagelar. Basta com fé e sinceridade pedir do intimo do seu coração a Deus em nome de Jesus Cristo, Ele lhe perdoará e você sentirá em seu interior a paz de Deus e o consolo do Espírito Santo.
Você já teve a curiosidade de saber quem estabelece os padrões que norteiam sua vida e a vida da grande maioria das pessoas? Você se perguntou por que coisas que até a um tempo atrás eram apenas preferências hoje se tornaram necessidade? Você já quis saber por que todas as pessoas procuram as mesmas coisas e tem as mesmas preferências? Você já parou para pensar nestas questões?
Pois se você nunca pensou ou nunca se importou em saber essas coisas, saiba que muita gente tem ganhado com a sua ignorância e primeiras dessas pessoas é o próprio satanás! A Bíblia nos ensina que o mundo jaz no maligno, isso é muito mais serio do que nós imaginamos. Vamos examinar essa questão de modo bem claro e sem exageros.
Algumas coisas que serão ditas neste artigo e o modo como serão elas ditas poderá trazer a ideia de exagero, mas creia que não é. Nossa mensagem aqui é respaldada por fatos indubitáveis que a própria mídia tem exposto diariamente de um modo distorcido para que não entendamos.
A PRODUÇÃO DE ALIMENTOS ESTÁ SENDO USADA PARA PROMOVER O DESENVOLVIMENTO DE DOENÇAS FÍSICAS E MENTAIS NAS MASSAS.
Esses servos de satanás propagam nos comerciais televisivos ou online marcas de mercadorias e alimentos que são altamente prejudiciais a saúde, com isso as grandes empresas patrocinadas pelos governos poderão “criar” medicamentos que curarão o corpo, mas adoecerão e viciarão a mente das pessoas.
Esses alimentos que os famosos passam na TV dizendo que são os melhores, muitas vezes são responsáveis pela diminuição da imunidade de muitos, os quais se tornarão dependentes de medicamentos pelo resto de suas vidas, assim os cofres dos grandes laboratórios estarão sempre abastecidos. Alguns alimentos também adoecem, quando não os consumidores, a sua descendência, esta será frágil e passará a vida afirmando que Deus não existe, elas pensarão que se Deus existe como pode permitir que as pessoas nasçam doentes e vivam até a morte sofrendo.
É irônico que os governos das grandes potências produtivas, incluindo o Brasil, gastem anualmente bilhões de reais ou mesmo dólares para desenvolver drogas que possam curar doenças como o câncer, mas esses mesmo governos não impedem que sejam cultivados alimentos transgênicos , os quais comprovadamente são grandes incentivadores biológicos no desenvolvimento de males severos como o câncer.
Já foi comprovado que alimentos transgênicos causam doenças que são resistentes a antibióticos, contudo, o mundo assiste passivo enquanto organizações de peso global como o FMI (Fundo Monetário Internacional) e a OMC (Organização Mundial do Comercio) incentivam a produção em escala global dos transgênicos e mesmo sabendo dos problemas que o uso de tais alimentos causa a saúde pública os governantes não inibem e nem proíbem tais coisas em seus países.
O QUE QUER DIZER: “O MUNDO JAZ NO MALIGNO?”.
Se por um lado há uma frenética labuta da mídia para destruir os padrões que Deus estabeleceu para o homem, por outro há um projeto se processando em velocidade alarmante para adoecer e matar as pessoas.
Deixe-me explicar: enquanto a mídia usa o entretenimento pernicioso para destruir o projeto de Deus para o casamento, para o sexo, para a moralidade social, para a pureza, etc. os governos estão liberando, patrocinando e propagando na mais violenta rapidez a produção e o consumo de alimentos altamente prejudiciais à saúde física e mental.
Qual a finalidade de tamanha malignidade? Simplesmente afastar as pessoas dos caminhos de Deus (que conduz a salvação) e depois matá-las enquanto trilham os caminhos do diabo (onde a condenação é certa).
Infelizmente a atual geração cumpre bem o papel de esponja, isso é totalmente danoso uma vez que temos presenciado um dos piores momentos das historia da humanidade. Temos presenciado e testemunhado o sepultamento da moral, dos valores e princípios dignos de imitação.
Somos testemunhas oculares e atores protagonistas ou coadjuvantes de uma história que caminha a largos passos em direção ao caos moral e espiritual. Estamos perdendo os padrões que de fato valem a pena serem reproduzidos e deixados como legados para as gerações que virão. Em lugar disso estamos assassinando o certo e ressuscitando o errado. Por não mantermos intactos os padrões divinos, estamos dando passos rumo a degraus cada vez mais baixos.
Estamos descendo ao invés de subirmos! A sociedade contemporânea está expulsando Deus das escolas, do casamento, dos setores privado e público, e de modo geral de suas vidas. A grande maioria dos pais não está usando a Bíblia, a moral e nem os valores corretos para educar seus filhos, em vez disso, a TV, a internet e o mundo que jaz no Maligno têm sido seus professores.
Com isso estão dando a essa geração e as gerações vindouras um legado de maldição e não de benção, estão deixando uma herança satânica e não divina. Se o Anticristo é um homem que há de revelar-se no tempo do fim, certamente o mundo presente já tem pais e educadores capazes de formá-lo e talvez ele esteja sendo formado em algum lar, em alguma universidade hoje, agora! Se nos dias dos apóstolos já se podia dizer que os dias eram maus quanto mais hoje, quando esses males têm se alastrado na velocidade da luz.
Estamos tão acostumados ao errado que quando ele é reproduzido em nossa casa ou mesmo em nossas vidas, não nos incomodamos com ele, por isso nossa geração está debaixo de uma maldição sem precedentes: “Ai dos que chamam ao mal bem e ao bem, mal, que fazem das trevas luz e da luz, trevas, do amargo, doce e do doce, amargo!” .
Deus promete punir os que invertem os valores que priorizam a decência, a santidade e o caráter imaculado. Essa punição claramente pode ser percebida pelos males que assolam a humanidade dos dias atuais. A pior maldição bem como a maior punição que Deus pode enviar aos homens é ausentar-se de suas vidas: “A tua ruína, ó Israel, vem de ti, e só de mim, o teu socorro” .
O que é possível fazer sem Deus? Pecar, pecar e pecar. Sem Deus a capacidade maligna que há nos homens é potencializada por satanás e o inferno é trazido a terra! Na oração do Pai Nosso Jesus ensinou seus discípulos a orarem pedindo que o Reino de Deus venha a terra, mas quando aceitamos os padrões satânicos democratizados pelas mídias, estamos buscando o contrário, ao invés de trazermos o Reino de Deus à terra, estamos trazendo o reino de satanás ao mundo.
Dez Características de um Pastor Segundo o Coração de Deus
“Dar-vos-ei pastores segundo o meu coração, que vos apascentem com conhecimento e inteligência” (Jeremias 3.15).
1 . Autoentrega. "O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas" (João 10.11). O apóstolo Paulo nos dá um exemplo de como se age com pessoas, mesmo cheio de problemas - e até fazendo oposição ao ministério, como foi o caso dos coríntios. A eles Paulo escreveu: "Eu de boa vontade me gastarei e ainda me deixarei gastar em prol das vossas almas. Se mais vos amo, serei menos amado?" (II Coríntios 12.15).
2 . Preocupação com a restauração de cada um individualmente. "Que vos parece? Se um homem tiver cem ovelhas, e uma delas se extraviar, não deixa para ele nos montes as noventa e nove, indo procurar a que se extraviou? E, se porventura a encontra, em verdade vos digo que maior prazer sentirá por causa desta, do que pelas noventa e nove, que não se extraviaram. Assim, pois, não é da vontade de vosso Pai celeste que pereça um só destes pequeninos" (Mateus 18.12-14).
3. O pastor segundo o coração de Deus sempre ha de se considerar um servo, dando toda a honra a Cristo Jesus.
4. Não age como dominador sobre o rebanho, antes serve como um exemplo: "Nem como dominador dos que te foram confiados, antes te torna modelo do rebanho” (I Pedro 5.3).
5. Busca ao Senhor para saber a sua vontade: "Porque os pastores se tornaram estúpidos e não buscam ao Senhor; por isso não prosperam, e todos os seus rebanhos se acham dispersos” (Jeremias 10.21).
6. Não apascenta a si mesmo: "Assim diz o Senhor Deus: Ai dos pastores que apascentam a si mesmos! Não apascentarão os pastores as ovelhas? Comeis a gordura, vestis-vos de lã e degolais o cevado; mas não apascentais as ovelhas" (Ezequiel 34.2-3).
7. Apascenta as ovelhas: "A fraca fortalece, a doente cura, a quebrada não liga, a desgarrada torna a trazer e a perdida busca” (Ezequiel 34.4). Visita e não deixa os fracos na sua fraqueza, e os feridos recupera. Vai atrás dos que estão se afastando. Mesmo muito ocupado, sempre acha tempo para atender aos que necessitam de cuidado. Pastoreia os que o amam e nunca
8. Não exerce domínio sobre o rebanho: "Mas dominais sobre elas com rigor e esquece que também é pastor das ovelhas que lhe são contrárias. dureza" Ezequiel 34:4b. Sabe que não é dono, mas pastor das ovelhas de Cristo. "Não como dominadores sobre o rebanho..." (I Pedro 5.3).
9. Não quer ter a primazia: "Escrevi alguma coisa à Igreja; mas Diótrefes, que gosta de exercer a primazia entre eles, não nos dá acolhida" (III João 9). Pratica a liderança servidora (II Coríntios 4.5). Não é obstinado pelo poder (III João 9).
10. Dá acolhida na igreja a pessoas que não o apoiam III João 9b.
"As minhas ovelhas se espalham, por não haver pastor, e se tomaram pasto para todas as feras do campo. As minhas ovelhas andam desgarradas por todos os montes, e por todo o elevado outeiro; as minhas ovelhas andam espalhadas por toda a terra, sem haver quem as procure, ou quem as busque"
Talvez já tenha acontecido com você. Você está em uma roda conversando, sendo que alguns ali são ateus. De repente alguém vem com a pergunta: “Deus pode criar uma pedra tão grande que nem Ele mesmo possa levantar?”.
A intenção da pergunta é mostrar que Deus não é onipotente. Ou Ele não pode criar a pedra, o que mostra que Ele não pode fazer qualquer coisa, ou Ele pode criá-la, mas não pode movê-la, o que também mostra que Ele não pode fazer qualquer coisa. A pergunta parece não deixar saída, mas apenas confirmar que Deus não é onipotente.
A pergunta é bem antiga. Ela tem, pelo menos, 800 anos. E há registros de uma versão semelhante de 1.500 anos atrás. Ela é comumente conhecida como “O Paradoxo da Pedra”.
Essa pergunta não prova nada contra a onipotência de Deus. Ela fere os princípios da lógica. A pergunta faz tanto sentido quanto perguntar “Vai chover ontem?”, “É possível fazer um triângulo redondo?” ou “Quanto poder é necessário para fazer 2+2 ser igual a 5?”. Ela mistura duas premissas que não podem existir juntas. Deus pode criar uma pedra de qualquer tamanho. Ele também pode mover qualquer pedra. Mas misturar essas duas premissas em um mesmo universo fere o princípio da não-contradição. Filósofos e Apologetas cristãos têm respondido satisfatoriamente a essa pergunta ao longo dos anos. Ela não é nenhuma ameaça para o poder ilimitado de Deus.
Mas a partir dessa pergunta, fiquei pensando em coisas que são impossíveis para Deus. Aqui vai uma lista de 20 coisas impossíveis para o nosso Santo e Todo-Poderoso Deus:
1. É impossível para Deus mentir.
- Deus não é homem para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa (Números 23.19a).
- Seja Deus verdadeiro, e mentiroso, todo homem. (Romanos 3.4a).
2. É impossível para Deus ser injusto.
- Não fará justiça do Juiz de toda a terra? (Gênesis 18.25b).
- Deus é fidelidade, e não há nele injustiça; é justo e reto (Deuteronômio 32.4b).
- Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei das nações! (Apocalipse 15.3c).
3. É impossível para Deus ser tentado.
- Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta (Tiago 1.13).
4. É impossível para Deus deixar de existir.
- Antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus (Salmos 90.2).
- Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso (Apocalipse 1.8).
5. É impossível para Deus fazer algo mal.
- O SENHOR é bom para todos, e as suas ternas misericórdias permeiam todas as suas obras (Salmos 145.9).
- O SENHOR é bom, é fortaleza no dia da angústia e conhece os que nele se refugiam (Naum 1.7).
6. É impossível para Deus fazer algo impuro.
- Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal e a opressão não podes contemplar (Habacuque 1.13a).
7. É impossível para Deus não estar em todos os lugares ao mesmo tempo.
- Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face? Se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também; se tomo as asas da alvorada e me detenho nos confins dos mares, ainda lá me haverá de guiar a tua mão, e a tua destra me susterá (Salmos 139.7-10).
8. É impossível para Deus negar quem Ele é.
- Se somos infiéis, ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo (2 Timóteo 2.13).
9. É impossível para Deus não se irar contra o pecado.
- Por isso, os perversos não prevalecerão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos. Pois o SENHOR conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá (Salmos 1.5-6).
10. É impossível para Deus deixar de agir graciosamente para conosco.
- Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura não nos dará graciosamente com ele todas as coisas? (Romanos 8.32)
11. É impossível para Deus ser limitado por alguém.
- E segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes? (Daniel 4.35b)
12. É impossível para Deus ficar cansado.
- Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o SENHOR, o Criador dos fins da terra, nem se cansa, nem se fatiga? (Isaías 40.28)
13. É impossível para Deus ganhar algum conhecimento novo.
- Não! Com Deus está a sabedoria e a força; ele tem conselho e entendimento (Jó 12.13).
- Grande é o Senhor nosso e mui poderoso; o seu entendimento não se pode medir (Salmos 147.5).
14. É impossível para Deus dormir.
- É certo que não dormita, nem dorme o guarda de Israel (Salmos 121.2).
15. É impossível para Deus nos abandonar.
- E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século (Mateus 28.20b).
16. É impossível para Deus perder algum dos seus.
- Eu mesmo recolherei o restante das minhas ovelhas, de todas as terras para onde as tiver afugentado, e as farei voltar aos seus apriscos (Jeremias 23.3).
- Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora (João 6.37).
17. É impossível para Deus deixar de cumprir suas promessas.
- Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo ele falado, não o cumprirá? (Números 23.19b).
- Porque a visão ainda está para cumprir-se no tempo determinado, mas se apressa para o fim e não falhará; se tardar, espera-o, porque, certamente, virá, não tardará (Habacuque 2.3).
18. É impossível para Deus não completar Sua obra em nós.
- Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus (Filipenses 1.6).
19. É impossível para Deus ter alguma necessidade externa.
- O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas. Nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais (Atos 17.24-25).
20. É impossível para Deus abrir mão de sua glória.
- Eu sou o SENHOR, este é o meu nome; a minha glória não darei a outrem, nem a minha honra, às imagens de escultura (Isaías 42.8).
O fato de haver coisas impossíveis para Deus não o torna menos Deus. Pelo contrário! Isso o exalta ainda mais. O único Deus verdadeiro é infinitamente bom, justo e santo. Por causa de sua natureza divina, Ele não faz nada contrário às suas infinitas perfeições. Ele nunca peca, nunca é injusto ou faz algo que não seja santo. Que Deus grandioso nós temos! Que maravilha viver em um mundo governado por um Deus assim! Aí está uma coisa impossível: não adorá-lo.
“A quem tiver sede, de graça lhe darei a beber da fonte da água da vida” Apocalipse 21.6b
O estarrecedor fenômeno da sede tem rondado nosso planeta. Apesar de nosso lar espacial ser chamado Terra, bem poderia ter sido chamado Planeta Água, pois esta representa 75% de seu volume. Só o Brasil detém 12% das reservas mundiais de água doce, das quais, 72% são produzidas pela bacia amazônica.
Dizem os prognósticos que o suprimento mundial de água doce pode ser esgotado em cerca 50 anos, se for continuado o seu uso irresponsável. Hoje o ser humano consome 54% de toda a água doce disponível no mundo, número que cresce, evidentemente, com a passagem dos anos. Se for levado em conta o crescimento populacional, dentro de 25 anos estaremos usando 90% de toda a água doce, e dois terços da humanidade estarão passando sede.
No entanto, o que nos chama a atenção é a manifestada sede do transcendental, do eterno: o anseio por Deus, como claramente expressou o livro do Eclesiastes 3.11: “(Deus) pôs na mente do homem a idéia da eternidade”.
Isso explica porque a alma clama (literalmente, “grita”) por Deus. A expressão do salmo dos filhos de Core foi “A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo!” (Sl 42.2). Davi, o rei-poeta, anelando pela face de Deus implorava,
“Ó Deus, tu és o meu Deus; ansiosamente te busco. A minha alma tem sede de ti; a minha carne te deseja muito em uma terra seca e cansada, onde não há água” Salmos 63.1
e, ainda
“A ti estendo as minhas mãos; a minha alma , qual terra sedenta, tem sede de ti” Salmos 143.6.
Agostinho, pastor da igreja de Hipona no norte da África, declarou que nós fomos criados por Deus e para Deus, de tal maneira que só podemos achar conforto e descanso quando nEle descansarmos. O anseio por Deus está expresso na busca do que é espiritual. É uma sede insaciável, terrivelmente insaciável se procurarmos resolvê-la fora de Deus.
Essa é a necessidade do ser humano, o que implica numa responsabilidade nossa, um grave e seriíssimo cometimento.
Apesar de a ânsia da eternidade se encontrar no coração humano, apesar da fome e sede pelo transcendental, o homem está atônito: ele busca, ele pesquisa, ele anela, ele é arrastado pelos cantos de sereia ou por qualquer coisa que pareça tornar possível a concessão do segredo da felicidade e do descanso. Coitado dele! E ai de nós se falharmos em mostrar-lhe o caminho verdadeiro e vivo!
Ansioso por resolver seu problema, o poeta no Salmo 42.2 pergunta com uma ponta de dor e pressa: “quando entrarei e verei a face de Deus?” É nosso dever mostrar a esse coração sedento a face de Deus em Jesus Cristo, Seu Filho, nosso Salvador. Foi Ele quem o revelou ao dizer, “Se alguém tem sede, venha a mim e beba" (Jo 7.37). Anteriormente, já havia falado à mulher samaritana e lhe dissera,
"Se tivesses conhecido o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe terias pedido e ele te haveria dado água viva"
João 4.10.
Bom é saber que tudo isso é absolutamente de graça! De graça, mas não foi barato: custou o sacrifício de Jesus Cristo, o mesmo que continua a dizer:
“A quem tiver sede, de graça lhe darei a beber da fonte da água da vida” Apocalipse 21.6b.
“Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?” Jr 17.9
“...não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer.” Rm 3.11-12
Hitler não era uma anomalia. Hitler não era um fenômeno. Hitler era o que cada um tem o potencial de ser. E não somente isso. Ainda em toda maldade, Hitler era restringido pela graça comum de Deus.
Se não fosse pela graça comum de Deus restringindo você, em seu estado não convertido, você faria com que Hitler parecesse um coroinha. O que nós não entendemos é o que a Palavra ensina sobre homens: Homens são maus! Você diz: eu não concordo. Isso é porque você aprendeu o suficiente para estar no cristianismo, mas você não crê na Bíblia.
O testemunho das Escrituras contra você e todos homens é que nós nascemos com a maldade. E nós somos maus.
Exemplo: Você tem que ensinar uma criança a mentir? Você tem que ensinar uma criança a ser egocêntrica? Você tem que ensinar uma criança a ser egoísta? Você tem que ensinar uma criança a ser bruta com outras crianças? Elas aprendem isso por si sós. Liberte-as, não as discipline e veja o que terá em 10 anos. Um monstro!
“Desviam-se os ímpios desde a sua concepção; nascem e já se desencaminham, proferindo mentiras.” Sl 58.3
Por quê? Porque o que a Palavra diz é verdade! E as pessoas tapam os ouvidos e diz: “não quero escutar isso, não quero escutar isso!". Da mesma maneira que uma pessoa morrendo de câncer está em negação e diz ao doutor: não quero escutar isso! não quero escutar isso! E por tapar com as mãos os ouvidos, você se fecha para qualquer remédio.
A primeira coisa que você deve abraçar é isso: todos os homens nascem em pecado e entregues ao pecado e todos os homens nasceram odiando a Deus. E você diz "ah, eu nunca odiei a Deus." Sim, odeia. Se não odiou a Deus, Se em seu estado não convertido você não odiou a Deus então a Bíblia não é verdadeira.
Porque a bíblia chama todos os homens "odiadores de Deus” e "inimigos de Deus". Você diz: "Mas eu amo a Deus desde que era pequeno". Não, você amou uma imagem de Deus que você criou com sua própria mente e você amou aquilo que criou, mas se alguém viesse a você e lhe apontasse o Deus da Palavra, você diria: "Eu nunca poderia amar um Deus como esse".
Por tantas vezes eu vou às pessoas e elas me dizem "eu tenho amado a Deus toda a minha vida" e eu digo "posso me sentar com você por meia hora e só explicar pela Palavra algumas crenças históricas e cristãs sobre Deus?" E depois de meia hora, um bom membro de igreja diria: Este não é o meu Deus. Eu tenho que dizer "claro que não é, mas é o Deus da Palavra".
Fonte: Paul Washer em “Todos os homens nascem maus!”
O homem é formado em iniqüidade e concebido em pecado (Salmo 51:5) e seu coração é inteiramente inclinado para o mal desde a infância (Gênesis 6:5; 8:21 e Salmo 58.3).
“A isto, respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.” Jo 3.3
Está Consumado!
"Quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito" - João 19:30.
Quão terrivelmente estas benditas palavras de Cristo têm sido mal-entendidas, mal-apropriadas e mal-aplicadas! Quantos parecem pensar que, sobre a cruz, o Senhor realizou uma obra que torna desnecessário que os beneficiários dela viva vidas santas sobre a terra. Muitos têm sido enganados com o pensamento de que, até onde diz respeito o se alcançar o céu, não importa como eles andem, desde que eles estejam "descansando sobre a obra consumada de Cristo". Eles podem ser infrutíferos, desonestos, desobedientes, todavia, conquanto que eles repudiem toda justiça própria e tenham fé em Cristo, eles imaginam que estão "eternamente seguros".
Ao redor de todos nós há pessoas que são mundanas, amantes do dinheiro, buscadores-do-prazer, quebradores do Dia do Senhor, mas que pensam que tudo está bem com elas, pois "aceitaram a Cristo como seu Salvador pessoal". Em sua aspiração, conversação e recreação, não há praticamente nada que os diferencie daqueles que não fazem nenhuma profissão de fé. Nem em sua vida familiar ou social há algo, exceto pretensões vazias, para distingui-los dos outros. O temor de Deus não está sobre eles, os mandamentos de Deus não têm autoridade sobre eles, a santidade de Deus não os atrai.
"Está consumado". Quão solene é perceber que estas palavras de Cristo devem ter sido usadas para tranqüilizar milhares com uma falsa paz. Todavia, tal é o caso. Nós temos tido contato próximo com pessoas que não têm nenhuma vida de oração privada, que são egoístas, cobiçosas, desonestas, mas que supõem que um Deus misericordioso fará vistas grossas para tais coisas, desde que eles tenham alguma vez colocado sua confiança no Senhor Jesus. Que horrível perversão da verdade! Que transformação da graça de Deus "em libertinagem"! (Judas 4). Sim, aqueles que agora vivem as vidas mais egoístas e agradáveis à carne, falam sobre sua fé no sangue do Cordeiro, e supõem que estão salvos. Como o diabo os tem enganado!
"Está consumado". Estas benditas palavras significam que Cristo satisfez de tal forma o requerimento da santidade de Deus, que mais nenhuma santidade tem qualquer reivindicação real e premente sobre nós? Deus não o permita pensarmos tal! Até mesmo para o redimido Deus diz: "Sede santos, assim como Eu sou Santo" (1 Pedro 1:6). Cristo "magnificou a lei e a fez honrosa" (Isaías 42:21), para que pudéssemos ficar sem lei? Ele "cumpriu toda justiça" (Mateus 3:15) para comprar para nós uma isenção de amar a Deus com todo o nosso coração e servi-Lo com todas as nossas faculdades? Cristo morreu para assegurar uma divina indulgência, para que pudéssemos viver para agradar a nós mesmos? Muitos parecem pensar assim. Não, o Senhor Jesus deixou ao Seu povo um exemplo para que eles pudessem "seguir (não ignorar) os Seus passos".
"Está consumado". O que está "consumado"? A necessidade dos pecadores se arrependerem? Deveras não. A necessidade de se voltar dos ídolos para Deus? Deveras não. A necessidade de mortificar os meus membros que estão sobre a terra? Deveras não. A necessidade de ser santificado completamente, no espírito, alma e corpo? Deveras não. Cristo não morreu para fazer minha tristeza, meu ódio e o meu empenho contra o pecado desnecessários. Cristo não morreu para me absolver de todas as minhas responsabilidades diante de Deus. Cristo não morreu para que eu pudesse continuar retendo a amizade e comunhão do mundo. Quão extremamente estranho é que alguém possa pensar que Ele tenha feito isso. Todavia, as ações de muitos mostram que esta é a sua idéia.
"Está consumado". O que está "consumado"? Os tipos sacrificiais foram consumados, as profecias de Seus sofrimentos foram cumpridas, a obra dada a Ele pelo Pai foi perfeitamente realizada, um fundamento certo foi posto, no qual um Deus justo pode perdoar o mais vil transgressor da lei que jogou as armas de sua guerra contra Ele. Cristo já realizou tudo o que era necessário para que o Espírito Santo viesse e operasse nos corações do Seu povo; convencendo-lhes de sua rebelião, destruindo sua inimizade contra Deus, e produzindo neles um coração amoroso e obediente.
Oh, querido leitor, não cometa engano neste ponto. A "obra consumada de Cristo" não lhe beneficia em nada, se o seu coração nunca foi quebrantado através de uma consciência agonizante de sua pecaminosidade. A "obra consumada de Cristo" não lhe beneficia em nada, a menos que você tenha sido salvo do poder e da poluição do pecado (Mateus 1:21). Ela não lhe beneficia em nada, se você ainda ama o mundo (1 João 2:15). Ela não lhe beneficia em nada, a menos que você seja uma "nova criatura" nEle (2 Coríntios 5:17). Se você valoriza sua alma, examine as Escrituras para ver por si mesmo; não tome nenhuma palavra de homem no lugar disso.
Se há uma coisa que ofende o Senhor é o pecador que não se arrepende; aquele que insiste em achar que ele esta acima do seu Criador e assim tudo lhe parece estar ao alcance de sua mão, e que subirá na cabeça de seu colega se isto lhe trouxer alguma vantagem. Esta figura tem sido comum em nossos dias.
Olha ao teu redor como se estivesses no lugar do Senhor e vê o que estas fazendo, aonde estas andando e como tratas os outros, e se não te sentires envergonhado, olha de novo ate perceber o quanto somos capazes de fazer para ofendê-Lo.
E se puderes te arrepender de teus pecados e erros mudando teu comportamento, certamente O alegraras e Ele te dará ….
Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o juízo; E não perdoou ao mundo antigo, mas guardou a Noé, a oitava pessoa, o pregoeiro da justiça, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios; E condenou à destruição as cidades de Sodoma e Gomorra, reduzindo-as a cinza, e pondo-as para exemplo aos que vivessem impiamente; E livrou o justo Ló, enfadado da vida dissoluta dos homens abomináveis (Porque este justo, habitando entre eles, afligia todos os dias a sua alma justa, por isso via e ouvia sobre as suas obras injustas). 2 Pedro 2:4-8
Você sempre será um escravo até que desista de ficar desculpando a sua fraqueza, alegando-se incapaz. Você não é incapaz como filho de Deus. Não é mais o brinquedinho do diabo; então, mãos a obra e discipline o seu desenfreado e teimoso desejo. O cristão que diz “Não consigo” está na verdade dizendo “Não conseguirei”. Fingir ainda ser um escravo é um álibi que os cristãos usam para se livrarem do fato de terem que encarar a responsabilidade de sua libertação.
“Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez, estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, pai” (Romanos 8:15).
“Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão “(Gal.5:1). “Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar. Ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo.” (I Pedro 5: 8 – 11)
A Bíblia diz, “…aquele que está morto está justificado do pecado. Ora se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos” (Romanos 6:7-8).
Isto simplesmente quer dizer: já que a sua escravidão se tornou um assunto encerrado, vendo que Cristo já o declarou emancipado, você agora está livre para viver como uma nova pessoa em Cristo, pensando de si mesmo como alguém desacorrentado.
Cristo não pode levá-lo a fazer o certo, e nem Satanás pode levá-o a fazer o errado. Cristo declara que estamos livres pela fé, porém precisamos agir como pessoas livres.
Deus se move para fazer um caminho de escape apenas quando o coração está totalmente compromissado com uma vida de separação e pureza.
Encontre o caminho do senhor, peça com fé e ele te livrará, a cura só vem quando nós reconhecemos a nossa falha.
Se não houver este tipo de compromisso, não funcionará. Deus não é obrigado a intervir em uma situação quando uma pessoa não deseja realmente a libertação.
Flertadores com pecados secretos são deixados para enfrentar as tentações com suas próprias forças. E então quando se rendem ao pecado, culpam a Deus por “não os terem livrado”. Eles dizem: “Eu esperei por Deus, mas Ele simplesmente me deixou ir em frente cometer o erro.”
Porém os cristãos que honestamente querem ser libertados da escravidão do pecado podem estar seguros que seu Pai amoroso vê a sua batalha e irá usar todo o poder do céu para ajudá-los.
Quando for fortemente tentado, peça a Deus pela sua intervenção sobrenatural, e peça com fé, crendo que Ele fará.
Deus prometeu “nos livrar de todo o mal.” Aqui está uma prova da ajuda de Deus em tempos de tentação:
O homem morto espiritualmente não pode ficar na presença de Deus.
É necessário se reconciliar com o senhor, ele te ama !! Jesus Te Ama.
Amém!
Texto: José Davi , servo do senhor, blogueiro ( Target Gospel e Casamento Santidade)
“Se quer que os outros sejam felizes, pratique a compaixão. Se quiser ser feliz, pratique a compaixão.”
Vivemos numa sociedade cada vez mais alienada e desumanizada: os carros retiraram-nos das ruas, onde passeávamos a pé e cumprimentávamos toda a gente; os cubículos tornaram o mundo do trabalho num local isolado, assim como as fábricas e até os computadores; as televisões prendem-nos ao sofá e não nos deixam sair e conviver com outras pessoas; até no cinema, onde se concentram muitas pessoas, ninguém conversa porque estamos todos voltados para a tela gigante. Embora nada disto seja mau ou inapropriado, temos de assegurar que não nos estamos a isolar do mundo, trocando o amor pelo próximo e o valor de uma comunidade, pela exclusão social e a individualidade acentuada.
Há uma crescente tendência do egoísmo em detrimento da ajuda ao próximo, conhecido ou desconhecido, uma tendência que é preciso contrariar. É preciso lutar contra o egoísmo, a inveja e a avidez. Como? Dar mais de nós aos outros. Porquê? Ao estender a mão a outro ser humano vai sentir-se melhor consigo próprio; vai melhorar algum aspecto da vida dessa pessoa, nem que seja apenas naquele momento; a compaixão é contagiosa; o mundo torna-se, aos poucos, num sítio muito melhor. Quando? Hoje. Não sabe por onde começar? Damos-lhe uma pequena ajuda.
Sorria e seja simpático. Um gesto tão simples e pequeno como este pode ter um impacto profundo no dia de outra pessoa, que pode acabar por fazer o mesmo por outra pessoa e por aí fora…
Faça voluntariado. Não precisa de ir todos os dias ou todas as semanas, mas inscrever-se numa instituição onde possa fazer voluntariado é uma das coisas mais maravilhosas que pode fazer por si e por muitas pessoas que estão à mercê dos próprios voluntários.
Pare para ajudar. A próxima vez que vir alguém deixar cair as compras, que parece estar perdido ou a mudar um pneu furado, pare e pergunte se pode fazer alguma coisa para ajudar. Só isso já é muito e, se puder apoiar de outra forma, tanto melhor.
Ensine. Reserve algum do seu tempo livre para ajudar a ensinar alguém alguma coisa: ensine a sua mãe a utilizar o email, o seu pai a enviar sms, o seu filho a andar de bicicleta, um colega de trabalho a tirar melhor proveito de um programa informático.
Doe alguma coisa que já não usa. Quem diz uma coisa, diz uma caixa ou um saco de coisas. Entregue-as em bom estado numa instituição que esteja a precisar disso mesmo.
Console alguém que esteja a passar por um momento difícil. Quem estiver de luto, a viver uma doença ou qualquer outra dificuldade, precisa sempre de um ouvido amigo, palavras reconfortantes, um abraço forte, uma boa distracção, uma ajuda em casa ou fora dela para tratar de assuntos pendentes.
Faça um donativo. Existem milhares de instituições que precisam diariamente de donativos, grandes ou pequenos. Em vez de comprar mais uma peça de roupa ou o mais recente gadget, utilize esse dinheiro para ajudar quem não se pode dar a esses luxos.
Redireccione prendas. No seu próximo aniversário ou Natal, diga aos amigos e familiares que não quer presentes, prefere que eles os doem (ou dêem o equivalente em dinheiro) a instituições de caridade.
Compre alimentos para um sem-abrigo. Nem todas as pessoas gostam de dar dinheiro a quem mendiga nas ruas, por isso, utilize-o para comprar um bolo, uma sanduíche, uma bebida quente ou fresca; ofereça estes alimentos com respeito e simpatia.
Ajude alguém a tornar-se mais activo. Pode ser alguém que queira perder peso ou simplesmente iniciar uma rotina de exercício físico – acompanhe essa pessoa numa caminhada diária, numa volta de bicicleta ao fim-de-semana ou inscrevam-se num ginásio. O seu apoio pode ter um impacto profundo na vida (mais saudável) dessa pessoa.
Seja um bom ouvido. Por vezes, uma pessoa que está triste, deprimida, zangada ou revoltada precisa apenas de um ouvido amigo. Deixar essa pessoa conversar e “descarregar” frustrações pode ser um gesto inesquecível e uma ajuda muito importante.
Trate de uma tarefa doméstica. Pode ser algo grande ou pequeno – lavar a loiça, passar a ferro ou tratar do jardim – mas será uma acção muito apreciada.
Envie um e-mail simpático. Para além de ser uma excelente maneira de manter o contacto, um bonito e-mail pode ser perfeito para agradecer o jantar que os amigos lhe ofereceram no fim-de-semana passado ou então para dar os parabéns à prima pela promoção.
Mostre o seu apreço por alguém publicamente. Elogiar alguém no seu blog, em frente aos restantes colegas de trabalho ou na presença da família é uma óptima maneira de os fazer sentir valorizados.
Seja paciente. Por vezes, e pelos mais diversos motivos, as pessoas têm dificuldade em perceber, aprender ou fazer alguma coisa, por isso, tenha paciência com o motorista do autocarro, a senhora do café, a sua assistente, os seus pais, filhos, marido ou mulher.
Prepare um “cesto de carinho”. Um tupperware de sopa, uma lata de biscoitos, chá, chocolate, rebuçados, livros, revistas… qualquer coisa que ache que a pessoa possa precisar ou que irá adorar desfrutar. Pode ser oferecido a alguém que esteja doente ou simplesmente em baixo e a precisar de um mimo especial.
Doe alimentos. Da próxima vez que for às compras, adquira um saco extra de arroz, enlatados e leite, deixando-o numa instituição necessitada no seu caminho de regresso a casa.
Faça de babysitter. Todos os pais precisam de uma pausa de vez em quando. Se conhece algum amigo ou familiar que dificilmente tem uma “folga” dos seus filhos, ligue-lhes e ofereça os seus serviços de babysitter por uma noite. Eles nunca mais vão esquecê-la!
Empreste a sua voz. Existem tantas pessoas necessitadas e desfavorecidas no mundo, a precisar de se fazerem ouvir, mas a não conseguirem. Dê a sua voz por essas pessoas – não precisa de assumir a causa sozinho, mas pode juntar-se a um grupo de apoio a mães solteiras, divulgar uma petição que necessita de assinaturas, escrever cartas às entidades oficiais, participar em manifestações ou vigílias.
Ame. Não há nada mais poderoso e reconfortante no mundo do que o amor, especialmente quando é genuinamente dirigido a outra pessoa em forma de simpatia, carinho, um sorriso, abraço, beijo ou tempo de qualidade. Exprima o seu amor – para quem está a recebê-lo, é muito mais importante do que alguma vez imaginou.
Ezequiel 34ouvircompartilhar
1 E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:
2 Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza, e dize aos pastores: Assim diz o Senhor DEUS: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não devem os pastores apascentar as ovelhas?
3 Comeis a gordura, e vos vestis da lã; matais o cevado; mas não apascentais as ovelhas.
4 As fracas não fortalecestes, e a doente não curastes, e a quebrada não ligastes, e a desgarrada não tornastes a trazer, e a perdida não buscastes; mas dominais sobre elas com rigor e dureza.
5 Assim se espalharam, por não haver pastor, e tornaram-se pasto para todas as feras do campo, porquanto se espalharam.
6 As minhas ovelhas andaram desgarradas por todos os montes, e por todo o alto outeiro; sim, as minhas ovelhas andaram espalhadas por toda a face da terra, sem haver quem perguntasse por elas, nem quem as buscasse.
7 Portanto, ó pastores, ouvi a palavra do Senhor:
8 Vivo eu, diz o Senhor DEUS, que, porquanto as minhas ovelhas foram entregues à rapina, e as minhas ovelhas vieram a servir de pasto a todas as feras do campo, por falta de pastor, e os meus pastores não procuraram as minhas ovelhas; e os pastores apascentaram a si mesmos, e não apascentaram as minhas ovelhas;
9 Portanto, ó pastores, ouvi a palavra do Senhor:
10 Assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu estou contra os pastores; das suas mãos demandarei as minhas ovelhas, e eles deixarão de apascentar as ovelhas; os pastores não se apascentarão mais a si mesmos; e livrarei as minhas ovelhas da sua boca, e não lhes servirão mais de pasto.
11 Porque assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu, eu mesmo, procurarei pelas minhas ovelhas, e as buscarei.
12 Como o pastor busca o seu rebanho, no dia em que está no meio das suas ovelhas dispersas, assim buscarei as minhas ovelhas; e livrá-las-ei de todos os lugares por onde andam espalhadas, no dia nublado e de escuridão.
13 E tirá-las-ei dos povos, e as congregarei dos países, e as trarei à sua própria terra, e as apascentarei nos montes de Israel, junto aos rios, e em todas as habitações da terra.
14 Em bons pastos as apascentarei, e nos altos montes de Israel será o seu aprisco; ali se deitarão num bom redil, e pastarão em pastos gordos nos montes de Israel.
15 Eu mesmo apascentarei as minhas ovelhas, e eu as farei repousar, diz o Senhor DEUS.
16 A perdida buscarei, e a desgarrada tornarei a trazer, e a quebrada ligarei, e a enferma fortalecerei; mas a gorda e a forte destruirei; apascentá-las-ei com juízo.
17 E quanto a vós, ó ovelhas minhas, assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu julgarei entre ovelhas e ovelhas, entre carneiros e bodes.
18 Acaso não vos basta pastar os bons pastos, senão que pisais o resto de vossos pastos aos vossos pés? E não vos basta beber as águas claras, senão que sujais o resto com os vossos pés?
19 E quanto às minhas ovelhas elas pastarão o que haveis pisado com os vossos pés, e beberão o que haveis sujado com os vossos pés.
20 Por isso o Senhor DEUS assim lhes diz: Eis que eu, eu mesmo, julgarei entre a ovelha gorda e a ovelha magra.
21 Porquanto com o lado e com o ombro dais empurrões, e com os vossos chifres escorneais todas as fracas, até que as espalhais para fora.
22 Portanto livrarei as minhas ovelhas, para que não sirvam mais de rapina, e julgarei entre ovelhas e ovelhas.
23 E suscitarei sobre elas um só pastor, e ele as apascentará; o meu servo Davi é que as apascentará; ele lhes servirá de pastor.
24 E eu, o Senhor, lhes serei por Deus, e o meu servo Davi será príncipe no meio delas; eu, o Senhor, o disse.
25 E farei com elas uma aliança de paz, e acabarei com as feras da terra, e habitarão em segurança no deserto, e dormirão nos bosques.
26 E delas e dos lugares ao redor do meu outeiro, farei uma bênção; e farei descer a chuva a seu tempo; chuvas de bênção serão.
27 E as árvores do campo darão o seu fruto, e a terra dará a sua novidade, e estarão seguras na sua terra; e saberão que eu sou o Senhor, quando eu quebrar as ataduras do seu jugo e as livrar da mão dos que se serviam delas.
28 E não servirão mais de rapina aos gentios, as feras da terra nunca mais as devorarão; e habitarão seguramente, e ninguém haverá que as espante.
29 E lhes levantarei uma plantação de renome, e nunca mais serão consumidas pela fome na terra, nem mais levarão sobre si o opróbrio dos gentios.
30 Saberão, porém, que eu, o SENHOR seu Deus, estou com elas, e que elas são o meu povo, a casa de Israel, diz o Senhor DEUS.
31 Vós, pois, ó ovelhas minhas, ovelhas do meu pasto; homens sois; porém eu sou o vosso Deus, diz o Senhor DEUS.
Deus se tornou barro e o homem o oleiro?
Porque eu, o SENHOR, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos. (Malaquias 3 : 6)
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Á algum tempo atrás eu escrevi um artigo com o tema: Quem você pensa que é? Você é barro e foi tirado da lama!
Nesse pequeno texto que escrevi eu mostrava como Deus nos molda e nos faz crescer e como não podemos fugir do fato de que Ele molda o barro como quer. Ontem a noite assistindo um programa gospel na TV comecei a me perguntar se as coisas não estão agora acontecendo de modo contrario. Estará Deus se tornando o barro e nós o oleiro? Estamos invertendo os valores. Fiquei muito incomodado ao ouvir a mensagem de um telê-evangelista não sei o que ele era se era pastor, missionário, bispo, apostolo, pai-póstolo, ancião, patriarca, Serafim, querubim, arcanjo ou semideus.
Eu sei apenas que me irritei bastante com a maneira como ele apresentava o evangelho e falava de Deus. Não posso deixar de me revoltar com a forma como esse e muitos outros estão desenhando o nosso Deus. Eles o desenham de maneira fútil, pobre, mentirosa e horripilante. Eles tentam molda-lo de acordo com suas próprias crenças e objetivos financeiros dentre outras coisas. Ele dizia: Se você fizer o voto de mil reais e Deus não te dê teu carro, tua casa ou tirar tua empresa da lama, então Ele não é Deus!
E continuo: Você precisa ser valente, se você é fiel nas suas ofertas e nos seus dízimos você recebeu o direito de coloca Deus na parede pois Ele disse para fazer prova dele. Mostre sua fidelidade e cobre a fidelidade dEle, pois ou Ele te abençoa ou Ele não é Deus é uma mentira!
Ele insistiu por mais de trinta minutos em seu pedido, tudo muito bem regado com o texto bíblico de Malaquias 03:10.
O que a maioria das pessoas que fazem essas contribuições não entendem é que por mais fieis que elas sejam no dizimo e em suas ofertas existem outros fatores que Deus observa antes de abençoar alguém. Ele vê a comunhão e devoção do individuo. Observa como ele convive com as pessoas em sua volta e trata sua família. Se ele vive uma vida de fé e santidade etc. Se não fosse assim a pessoa estaria apenas barganhando com Deus, e pior se eu fosse um Deus não faria esse tipo de negocio nunca pois o camarada não tem compromisso de fé, devoção e santidade comigo, me da mil e eu tenho que devolver cem mil ou o individuo vai me colocar na parede para me cobrar e duvidar da minha deidade, não, esse não é um bom negócio.
Apesar de me enojar com a forma grosseira como ensinam e falam de Deus, tenho que lembra que o apóstolo Paulo já havia nos alertado sobre esse tempo.
MAS o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência; (1ª Timóteo 4:01,02).
Note que o texto diz claramente que esses homens falam mentiras como se fossem verdades. Pregam doutrinas de demônios como se fosse à genuína palavra de Deus e fazem isso porque realmente acreditam nas mentiras que pregam e nos ensinamentos que aplicam. Sim! O texto deixa claro que a mente deles está tão cauterizadas com essas mentiras que eles dão ouvidos a espíritos enganadores e acreditam fervorosamente na mentira que pregam. Não é atoa que vemos em nossos dias tantos cristãos se tornando o oleiro e tentando transformar Deus em um barro molhado que pode ser moldado como bem lhes parecer.
É cada vez mais crescente o numero daqueles que tentam desenhar e moldar a Deus ao seus estilos de vida que vão das simples coisas até as mais extravagantes. Tentam adequar Deus a sua vida social e particular a fim de se sentirem a vontade mesmo em situações que um verdadeiro cristão jamais se colocaria.
O pior é que quando homens de Deus, comprometidos com a bíblia sagrada ensinam as verdades das sagradas escrituras de maneira pura e limpa sem nenhuma mistura o que recebem de volta e desdém, criticas e a exposição de seus pontos de vista tais como:
Bem eu não vejo assim...
Eu na verdade acho que não é assim...
Esse pregador deveria se atualizar...
É por isso que as pessoas não se convertem...
Sabe, eu acredito que Deus naquele tempo realmente pensava dessa maneira mais você sabe os tempos são outros...
Eu acho sinceramente que Deus não faria isso ou diria algo tão duro e pesado como esse...
Acredito que a tradução da bíblia deve está errada...
Eu não consigo imaginar Deus sendo tão inflexível assim...
Acredito que para tudo deve haver uma exceção...
Você sabe os discípulos não tinham vida social e nem viviam nesse século...
Precisamos é deixar de ser retrógrados, Deus é amor e só se importa com o coração da pessoa o modo como vivemos não quer dizer nada pra Deus se nos fizermos o bem e amarmos as pessoas...
Não sou o melhor dos cristãos e nem me coloco aqui como o melhor ou pior dos santos mais não posso engolir essas coisas e ficar calado. Deus é imutável e jamais será possível molda-lo ao nosso estilo de vida! Nós é que precisamos nos moldar ao estilo de vida dEle ou jamais seremos seus discípulos.
A santidade de Deus não é negociável! Você não pode barganhar com Deus, o Todo Poderoso não se vende! A bíblia diz que Ele criou tudo apenas com a palavra de sua boca. Ele mede a terra a palmo e coloca as águas do mar na concha de sua mão. Ele colocou nome nas estrelas e chama os raios pelo nome e eles responde: Eis-me aqui! Quem é que pode colocar Deus na parede? Ninguém!
Para piora um pouco a situação vivemos um momento na historia do cristianismo em que a rotatividades de crentes migrando de uma Igreja para outra é interminável. Uma igreja que está cheia hoje pode está fazia amanha e uma vazia em algum lugar ficara cheia. Conheço pessoas que já estiveram em pelo menos dez ministérios diferente e que dizem ainda não terem encontrado um lugar onde realmente se sintam bem. Não me oponho a alguém que não está se sentindo bem ou tenha dificuldade em algum lugar e procure uma ou outra igreja para congregar-se desde que saia em paz e sem pendencias de amor, perdão e afeto na congregação que está deixando. Isso porque o individuo dificilmente será abençoado em outro lugar carregando tanto lixo em seu interior, no mínimo ele vai despeja-lo na próxima igreja e trazer muita confusão. O certo é que não me oponho a isso. Mais convenhamos sete, oito ou dez igrejas diferentes só posso pensar que o problema dessa pessoa é com o evangelho e não com o lugar onde ele é pregado.
Essa rotatividade ainda recebe ainda uma ajuda de algumas lideranças que sem nenhum respeito chegam a dizer em rede nacional como faz constantemente um certo apostolo desses. Ele mostra um testemunho e diz: na tua igreja não tem cura divina não? Sai dela e vem pra cá! Na tua igreja não têm campanha de prosperidade e libertação não? Sai dai que o pastor deve está desviado e com medo de demônio por isso ele não faz campanha de libertação! Vem pra cá, porque aqui Deus opera!
Sinceramente, fico espantado com essas coisas, mesmo tendo sido avisado pela palavra de Deus que essas mensagens seriam ensinadas nos últimos dias e que essa rotatividade de crente de igreja em igreja seriam inevitáveis. A verdade é que vivemos um tempo muito difícil e já profetizado pelo apóstolo Paulo.
"Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;" (II Timóteo 4 : 3)
Note que o texto bíblico diz que eles amontoarão para si doutores (pastor, missionário, bispo, apostolo, pai-póstolo, ancião, patriarca, Serafim, querubim, arcanjo ou semideus) conforme seus desejos mundanos. Agora me diga, por favor. Em que outro tempo na historia nos vimos isso de forma tão clara? Em que outro tempo os homens tentaram colocar Deus na roda do oleiro para tentar molda-lo como bem lhes parecer como em nossos dias? Em que outro tempo da historia o evangelho foi tão fatiado e ensinado de forma a se adequar ao estilo de vida das pessoas? Se alguém hoje quer se congregar na igreja que só prega milagre ela existe. Se ela quer a igreja onde o louvor é daqueles de derrubar o teto e as bandas vão do rock até o pancadão do hap das comunidades, acompanhada com as suas danças ela é logo ali. Se não bastar, alguém com certeza vai criar uma versão pra alguma dessas musicas imorais e pornográficas que tocam no radio e na tv. Vai criar uma coreografia e dançar nesse igreja. Não acredita? Entre no site do youtube e digite frases como: gangnam style gospel ou pancadão gospel etc.
Quer a igreja que só têm oração, profecias revelação e retété com reprépré? Fica na outra esquina, perto daquela outra que só prega amor. Se você procura a igreja da adversidade que aceita como membro todo o tipo de pessoas com seus credos, crenças e opção sexual, sem que elas precise mudar nada no estilo de vida pecaminoso que já vivia antes, ela não só existe como está em alta. Não é de admirar tanta rotatividade de crente e o inchaço de muitas igrejas que ao invés de crescerem incham levedada pelo fermentos dos fariseus.
Não me entendam mal, esse texto não é uma critica ao grande aparecimento de igrejas e ministérios no Brasil, pois muitos deles (não todos) têm contribuído de uma forma espetacular com a pregação verdadeira do evangelho e são presididos por homens que conhecem não apenas a palavra que pregam mais o Senhor da palavra. Esse texto esta longe de ser um desabafo também, ele é na verdade um grito de alerta para aqueles que amam a Deus e um aviso para aqueles que tentam molda-lo as seus estilos de vida duvidosos.
DEUS NÃO MUDA! E se Ele mudasse posso garantir que você não iria gostar, porque a bíblia deixa bem claro que nós, em nossos pecados ainda não fomos consumidos porque o caráter santo de Deus é imutável!
"Porque eu, o SENHOR, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos." (Malaquias 3 : 6)
Pense nisso!
Naquele que disse: Eu sou o oleiro e vós o barro...
Festa religiosa, em que os judeus comemoram sua saída do Egito, sob o comando de Moisés. Festa religiosa, em que os cristãos comemoram a ressurreição de Cristo, seu fundador.
A palavra Páscoa vem da palavra hebraica “pesach” e do grego “pascha” que significam “passagem”. Podem ter diversos significados tais como: passagem da morte para a vida – passagem de Deus para nos salvar – passagem da escravidão para a liberdade, enfim, a passagem pela qual o homem que se encontra neste mundo, passa para um novo céu e uma nova terra... História e instituição da Páscoa...
Israel ainda era apenas um povo escravizado no Egito, quando Moisés foi enviado por Deus, para libertar Seu povo. O Faraó, obviamente não quis perder o braço escravo e não permitiu a saída dos israelitas. Ocorreu então o derramamento das pragas, mas, contudo Faraó não deixou que os israelitas se fossem.
Moisés tinha sido proibido, sob pena de morte, aparecer outra vez à presença de Faraó – mas, uma última mensagem da parte de Deus deveria ser proferida ao rebelde rei, e novamente Moisés veio perante ele, com o terrível anúncio:
Assim o Senhor tem dito:
“À meia-noite Eu sairei pelo meio do Egito - e todo o primogênito na terra do Egito morrerá, desde o primogênito de Faraó, que se assenta com ele sobre o seu trono, até o primogênito da serva que está detrás da mó, e todo o primogênito dos animais”. (Êxodo, 11:4 e 5).
Antes da execução desta sentença, o Senhor por meio de Moisés deu instruções aos filhos de Israel referente à partida do Egito, e especialmente para a sua preservação no juízo por vir. Cada família, sozinha ou ligada com outras, deveria matar um cordeiro ou cabrito “sem mácula”, e com um molho de hissopo espargir seu sangue “em ambas as ombreiras, e na verga da porta” da casa, para que o anjo destruidor, vindo à meia-noite, não entrasse naquela habitação. Deviam comer a carne, assada, com pão asmo e ervas amargosas, à noite, conforme disse Moisés, com “os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão o comereis apressadamente - esta é a Páscoa do Senhor”. (êxodo, 12:1-28).
O Senhor declarou:
“Passarei pela terra do Egito esta noite, e ferirei todo o primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e sobre todos os deuses do Egito farei juízos. E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo Eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando Eu ferir a terra do Egito.”
Em comemoração a este grande livramento, uma festa devia ser observada anualmente pelo povo de Israel, em todas as gerações futuras. “Este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao Senhor - nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo”. Ao observarem esta festa nos anos futuros, deviam repetir aos filhos a história deste grande livramento, conforme lhes ordenou Moisés:
Direis:
“Este é o sacrifício da Páscoa do Senhor, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu aos egípcios, e livrou as nossas casas.” A Páscoa cristã...
A páscoa devia ser tanto comemorativa como típica, apontando não somente para o livramento do Egito, mas, no futuro, para o maior livramento que Cristo cumpriria libertando Seu povo do cativeiro do pecado. O cordeiro sacrifical representa o “Cordeiro de Deus”, em quem se acha nossa única esperança de salvação.
Diz o apóstolo:
“Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.” (I Coríntios, 5:7).
Não bastava que o cordeiro pascal fosse morto, seu sangue devia ser aspergido nas ombreiras – assim, os méritos do sangue de Cristo devem ser aplicados à alma. Devemos crer que Ele morreu não somente pelo mundo, mas que morreu por nós individualmente. Devemos tomar para o nosso proveito a virtude do sacrifício expiatório.
O cordeiro devia ser preparado em seu todo, não lhe sendo quebrado nenhum osso; assim, osso algum seria quebrado do Cordeiro de Deus, que por nós devia morrer. (Êxodo, 12:46) – (João, 19:36). Assim também representava-se a inteireza do sacrifício de Jesus Cristo.
A carne devia ser comida. Não basta mesmo que creiamos em Cristo para o perdão dos pecados – devemos, pela fé, estar recebendo constantemente força e nutrição espiritual d’Ele, mediante Sua Palavra.
Disse Cristo:
“Se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o Seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. Quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue, tem a vida eterna”.
E para explicar o que queria dizer, ajuntou:
“As palavras que Eu vos disse são espírito e vida”. (João, 6:53, 54 e 63).
O cordeiro devia ser comido com ervas amargosas, indicando isto a amargura do cativeiro egípcio. Assim, quando nos alimentamos de Cristo, deve ser com contrição de coração, por causa de nossos pecados. O uso dos pães asmos (sem fermento) era também significativo. Era expressamente estipulado na lei da Páscoa, e de maneira igualmente estrita observado pelos judeus, em seu costume, que fermento algum se encontrasse em suas casas durante a festa. De modo semelhante, o fermento do pecado devia ser afastado de todos os que recebessem vida e nutrição de Cristo. Assim Paulo escreve à igreja dos coríntios: “Alimpai-vos, pois do fermento velho, para que sejais uma nova massa. Porque Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós. Pelo que façamos festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os asmos da sinceridade e da verdade.” (I Coríntios, 5:7 e 8).
Antes de obterem liberdade, os escravos deviam mostrar fé no grande livramento prestes a realizar-se. O sinal de sangue devia ser posto em suas casas, e deviam, com as famílias, separar-se dos egípcios e reunir-se dentro de suas próprias habitações.
Houvessem os israelitas desrespeitado em qualquer particular as instruções a eles dadas, houvessem negligenciado separar seus filhos dos egípcios, houvessem morto o cordeiro, mas deixado de aspergir o sangue nas ombreiras, ou tivesse alguém saído de casa, e não teriam estado livres de perigo. Poderiam honestamente ter crido haver feito tudo quanto era necessário, mas não os teriam salvado a sua sinceridade. Todos os que deixassem de atender às instruções do Senhor, perderiam o primogênito pela mão do destruidor...
Pela obediência, o povo devia dar prova de fé. Assim, todos os que esperam ser salvos pelos méritos do sangue de Cristo, devem compenetrar-se de que eles próprios têm algo a fazer para conseguir a salvação. Conquanto seja apenas Cristo que nos pode remir da pena da transgressão, devemos desviar-nos do pecado para a obediência. O homem deve ser salvo pela fé, e não pelas obras - contudo, a fé deve mostrar-se pelas obras.
Deus deu Seu Filho para morrer como propiciação pelo pecado, Ele manifestou a luz da verdade, o caminho da vida, Ele concedeu oportunidades, ordenanças e privilégios - e agora, o homem deve cooperar com esses instrumentos de salvação - deve apreciar e usar os auxílios que Deus proveu – crer e obedecer a todas as reivindicações divinas...
Com vemos Jesus foi identificado com o cordeiro da “páscoa judaica”, que a exemplo daquele, foi morto para que os que cressem n’Ele, não morressem. Na verdade, Jesus é a nossa Páscoa.
Em Mateus 26:17 em diante, é narrada a celebração da última páscoa em que Jesus participou com Seus discípulos e a partir do verso 26 está a instituição da páscoa pelo Senhor Jesus, oferecendo sua vida, simbolicamente representada pelo pão, sua carne, e pelo vinho, seu sangue, que Ele derramaria no calvário, por muitos, para remissão dos pecados...
A páscoa cristã, em verdade, é celebrada no coração de cada cristão, que oferece a Deus sua própria vida, salva pelo Cordeiro Divino, que tem em si mesmo, vida eterna, podendo assim, ser o cordeiro de toda família humana que o aceite como tal.
Até agora, embora aparentemente eu tenha me referido a duas páscoas, a páscoa cristã e judaica são a mesma, instituída pelo mesmo Deus, com a mesma finalidade. A diferença é que a judaica prefigura a cristã, onde o cordeiro é substituído pelo próprio “Cordeiro de Deus”, Seu Filho, Jesus. Entretanto, o mundo tem criado suas próprias “páscoas”.
Assim, temos a “páscoa” dos coelhos, a “páscoa” dos ovos de chocolates, que nada lembram a salvação da qual Deus nos tem feito dignos. Desviam nossas crianças do verdadeiro sentido da páscoa, não os deixando ver que estão perdidos, necessitados de alguém que os substitua na morte. Há apenas a alegre festa dos chocolates, onde tudo parece estar muito bem, ninguém com pecados a resgatar, ninguém necessitado de um Salvador, mas apenas aguardando uma festa totalmente distanciada do verdadeiro cristianismo. Na Páscoa Judaica, eles devem estar vestidos como quem está pronto para viajar, conscientes de que não estão em sua terra, mas partem em busca de uma nova pátria, a terra prometida...
Na Páscoa Cristã, quando recebemos Jesus como nosso cordeiro pascal, temos que estar conscientes de que também somos apenas peregrinos de passagem por esta terra – aguardando os novos céus e a nova terra (Apocalipse, 21:1) e (II Pedro, 3:13).
Que esta Páscoa seja o símbolo da sua renovação para a vida eterna em Jesus.
Disciplina na igreja — a própria frase parece trazer à mente da maioria dos cristãos um desfile de horrores. Parece que a nossa imagem atual da disciplina eclesiástica é aquela de tiranos repressivos e alheios, nos dizendo o que podemos e o que não podemos fazer. Isso não nos surpreende quando consideramos os incidentes públicos de abuso de autoridade tanto dentro quanto fora da igreja. Também há a ideia de que a disciplina na igreja parece alheia ao nosso entendimento moderno de liberdade cristã, um entendimento no qual o indivíduo cristão é seu próprio juiz em todas as questões concernentes à fé e à vida cristãs. Mas para entender o motivo pelo qual a disciplina eclesiástica tem sido considerada uma “marca” na igreja historicamente, devemos nos lembrar do verdadeiro propósito da disciplina na igreja.
Uma marca da igreja
Desde o tempo dos reformadores, para distinguir entre uma igreja verdadeira e uma igreja falsa, teólogos têm descrito três “marcas” da igreja: a pregação adequada da Palavra de Deus, a administração apropriada dos sacramentos e a administração apropriada da disciplina eclesiástica. Embora não seja controverso pensar que uma igreja verdadeira ensinaria a Palavra de Deus e obedeceria o mandamento de Cristo para observar os sacramentos, muitos cristãos duvidariam que a disciplina eclesiástica é necessária para se ter uma verdadeira igreja. Na realidade, contudo, a ideia da disciplina na igreja é um paralelo essencial às primeiras duas marcas. Afinal, a Bíblia não nos diz que não é suficiente que a Palavra seja ensinada e pregada apropriadamente, mas que ela também deve ser obedecida e praticada (Rm 2.13; Tg 1.22)? E como a igreja pode administrar os sacramentos apropriadamente sem determinar a quem eles se aplicam? A disciplina eclesiástica é o mecanismo que o Senhor decretou para designar e edificar a sua igreja, a família de Deus.
A igreja não é apenas uma organização — é a personificação do propósito e do plano de Deus para redimir pecadores e reconciliá-los consigo mesmo. O mesmo crente em Jesus Cristo que é justificado através da fé também é adotado através da fé. Nosso grande Deus triuno não se satisfaz apenas com o fato de seu povo ser declarado não culpado diante do seu trono de julgamento (Rm 5.1). Ele também torna cada pecador redimido seu filho, parte da família de Deus (João 1.12). Quando vemos a igreja como uma família, começamos então a ver o propósito e a bênção da disciplina eclesiástica. Assim como pais e mães que carinhosamente amam os seus filhos devem tomar tempo para corrigi-los e encorajá-los, pastores e presbíteros que amam o Senhor e o povo do Senhor devem tomar tempo para corrigi-los e encorajá-los.
Disciplina e discipulado
Para melhor apreciar a posição da disciplina na vida da igreja, devemos vê-la através de uma lente bíblica em vez de tentarmos enxergá-la por meio de casos individuais que possamos ter ouvido (ou experimentado). A palavra disciplina traz à tona imagens de julgamento e punição que podem nos colocar imediatamente na defensiva. Mas esse não é o uso bíblico primário da disciplina. A disciplina bíblica está mais relacionada com outra palavra bíblica bem conhecida: discípulo. Um discípulo é alguém que é ensinado (Mt 10.24), e no Novo Testamento, discípulo tem uma especial referência a aprender a observar todos os mandamentos de Jesus (28.19-20). De maneira similar, disciplina é aprender os caminhos do Senhor. Paulo usa a palavra nesse sentido em Efésios 6.4: “Pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor”. De fato, a palavra do Novo Testamento para disciplina é a mesma palavra grega que é usada para educação ou instrução (especialmente de crianças) em um sentido mais amplo. Disciplinar alguém é treiná-la no caminho em que ela deve seguir (Pv 22.6) e edificar alguém que é querido (Hb 12.5-11) por amor (Ap 3.19).
Esse modelo bíblico também nos ajuda a entender que a disciplina eclesiástica é necessária para o nosso crescimento na graça e no conhecimento do Senhor Jesus Cristo. Se disciplina é o trabalho de um pai amoroso que instrui os seus filhos, como podemos recusar a instrução do nosso Pai celestial? O Senhor concedeu pastores à sua igreja para o propósito de edificar e capacitar o rebanho, e ele usa esses pastores como meio para disciplinar o seu povo (Ef 4.11-16). Em primeiro lugar, disciplina começa com instrução a partir da Palavra de Deus. Disciplina na igreja nunca deveria começar no estágio de algum tipo de ação formal. Ela começa com os líderes da igreja dando direção, instrução e admoestação a partir da Bíblia. Para que sejamos edificados pelo Senhor, devemos conhecer os mandamentos do Senhor. Para sermos colocados no caminho correto, devemos conhecer os caminhos do Senhor. Em um sentido muito real, se não desejamos ser parte de uma igreja que pratica a disciplina eclesiástica, estamos desistindo do privilégio de sermos instruídos e constrangidos pela Palavra de Deus.
Como deve ser a disciplina na igreja?
Se a disciplina eclesiástica é uma marca de uma igreja legítima, e se isso é uma extensão da disciplina amorosa de Deus para com seus filhos, por que ela não é praticada em mais igrejas? Por que ela é tão subestimada? A resposta para tais perguntas é frequentemente encontrada na maneira comoa disciplina eclesiástica é (mal) praticada. Assim como os pais devem cuidar de aplicar fielmente e biblicamente disciplina a seus filhos, os líderes da igreja devem usar a sua autoridade com coerência e amor. O Antigo Testamento está cheio de advertências sobre os perigos do favoritismo (como Jacó com José e seus irmãos), e a falha em aplicar a disciplina (como Eli e seus filhos). O Senhor de fato disciplina aqueles a quem ele ama (Hb 12.6), e a igreja também deve fazê-lo. Mas nunca podemos nos esquecer que a disciplina eclesiástica é um exercício de amor. Isso significa que a disciplina na igreja não é algo que deve ser buscado apenas após uma situação não parecer mais ter jeito. Disciplina não é a “gota d’água”, onde o julgamento é pronunciado. Disciplina eclesiástica bíblica é uma cultura de responsabilidade, crescimento, perdão e graça que deve permear as nossas igrejas. Cada membro de igreja tem a responsabilidade de ajudar os outros em suas lutas contra o pecado — não através de julgamento e críticas, mas, ao invés disso, com gentileza e visando à restauração, sabendo que ele mesmo também está sujeito à tentação (Gl 6.1). Mateus 18 não descreve uma espécie de litígio alternativo; é uma cartilha sobre como abordamos amorosamente uns aos outros, pacientemente esgotando os passos menores (por exemplo, ir até a pessoa) antes de passar para os passos maiores (por exemplo, levar à igreja).
Os líderes da igreja devem sempre se lembrar que a autoridade que eles possuem quanto à disciplina não vem deles mesmos, mas é a autoridade de pastoreio de Cristo. Esta é a igreja de Cristo (Ef 1.22-23; Cl 1.18), e é ele quem a está edificando para torná-la sem mácula (Ef 5.27). Os líderes, portanto, devem fazer todo esforço para evitar agir de maneira dominadora e tirânica simplesmente para resolver rapidamente os problemas (1Pe 5.3), ou demonstrando parcialidade em disciplinar alguns enquanto ignora outros (Tg 2.1). Os membros devem saber que o processo de disciplina não é um método secreto de punição, mas é a maneira de Deus restaurar pecadores, curar relacionamentos e honrar a sua Palavra. Os líderes não devem temer que a disciplina na igreja seja vista à luz do dia, ao passo que, ao mesmo tempo, devem empregar todo esforço para proteger a reputação dos membros de desnecessária notoriedade e potenciais fofocas. O fim almejado não é simplesmente resolução, mas o fortalecimento de crentes individuais e de todo o corpo de Cristo.
Qual é o propósito da disciplina na igreja?
Por último, a disciplina eclesiástica é algo que requer oração, reflexão e coerência, porque possui propósitos importantes na vida da igreja. Há três propósitos principais para a disciplina na igreja. Primeiro, a disciplina na igreja existe para recuperar o pecador de volta à igreja, e em última análise, ao Senhor. A disciplina eclesiástica que é praticada em amor é uma poderosa maneira de confrontar um pecador com seu pecado e mostrar que a igreja o ama, não desistirá dele e deseja vê-lo restaurado à plena comunhão. Em um sentido muito real, a disciplina pode ser a atuação do evangelho diante dos nossos olhos. Devemos reconhecer o nosso pecado, nos arrepender e pedir perdão, o qual é livre e plenamente concedido.
Segundo, a disciplina é necessária para manter a pureza da igreja e seu testemunho diante de um mundo vigilante. Isso não significa que colocamos uma máscara hipócrita de perfeccionismo, mas admitimos diante do mundo que a Palavra de Deus é o padrão para as nossas vidas e que somos verdadeiros cristãos — não perfeitos, mas perdoados.
Por último e mais importante, a disciplina na igreja é feita para a glória de Deus. Cristãos são exposições vivas da glória de Deus, e nós mostramos muito mais a sua glória quando lutamos para refletir seu amor e seu santo caráter (Ef 3.10). Que maneira melhor de mostrar que um Deus santo é um Deus amoroso do que através da disciplina? Conforme buscamos a restauração daqueles que tropeçam, em espírito de amorosa humildade, colocamos em exposição uma honorável conduta que apontará para aquele que é a fonte de toda a restauração no universo (1Pe 2.12).
[Jesus] ordena: "Assim como você ama a Si mesmo, ame o seu próximo". O que quer dizer: assim como você anseia por comida quando está com fome, anseie por alimentar seu próximo quando ele está com fome. Assim como você anseia por roupas bonitas para si, anseie por roupas bonitas para o seu próximo. Assim como você deseja ter um lugar confortável para viver, deseje um lugar confortável para o seu próximo viver. Assim como você procura estar seguro e protegido de calamidades e violência, procure consolo e segurança para o seu próximo. Assim como você quer que sua vida faça diferença positiva, deseje o mesmo sentido de vida para o seu próximo. Assim como você se esforça para tirar boas notas, ajude seu próximo para que ele também tire boas notas. Assim como você gosta de ser bem recebido em ambientes novos, receba bem um estranho no meio em que você está. O que você gostaria que as pessoas fizessem a você, faça-o a elas.
Em outras palavras, faça da medida com que busca a sua realização própria a medida com que se dá aos outros. A expressão "assim como" é muito radical: "Ame o seu próximo assim como você ama a Si mesmo", "Assim como!" Isso significa: Se você está empenhado em buscar sua própria felicidade, empenhe-se para que seu próximo também seja feliz. Se você é criativo na busca da sua felicidade, seja criativo na busca da felicidade do seu próximo. Se você é perseverante na busca da sua felicidade, seja perseverante na busca da felicidade do seu próximo. Em outras palavras, Jesus não está apenas dizendo: Busque para o seu próprio as mesmas coisas que você busca para si, mas: Busque-as da mesma maneira — com o mesmo empenho, energia, criatividade e perseverança. Faça da medida com que busca a sua realização a medida com que se dá aos outros. Meça sua busca da felicidade dos outros pela busca da sua própria. Como você busca seu próprio bem-estar? Busque assim também o bem-estar do seu próximo.
Amar os outros em vez de amar a Si mesmo?
Isto é muito ameaçador. Sentimos imediatamente que, se levamos Jesus a sério, teremos de amar os outros não apenas "como amamos a nós mesmos", mas teremos de amá-los "em vez de amar a nós mesmos". Temo que, se eu seguir a Jesus nisso, realmente dedicando-me à busca da felicidade dos outros, meu próprio desejo de felicidade ficará em segundo plano. A demanda do meu tempo, empenho e criatividade pelo próximo terá a preferência de qualquer tempo, energia e criatividade que eu tiver para buscar a minha própria felicidade. Portanto, o mandamento de amar meu próximo como amo a mim mesmo no fundo parece ser uma ameaça ao meu amor a mim mesmo. Como isso é possível? Se há inato em nós o desejo natural da nossa própria felicidade, e se isso em Si mesmo não é mau mas bom, como podemos abrir mão disso para buscar a felicidade dos outros às custas da nossa própria?
O primeiro mandamento salva o segundo
Creio que é exatamente essa ameaça que Jesus quer que sintamos, até entendermos que por isso — exatamente por isso— o primeiro mandamento é o primeiro mandamento. É o primeiro mandamento que faz com que o segundo seja praticável e tira a ameaça de que o segundo mandamento significa o suicídio da nossa própria felicidade. O primeiro mandamento é: "Ame o Senhor seu Deus com todo o coração, com toda a alma, com todas as forças e com toda a inteligência" (Lc 10.27). O primeiro mandamento é a base do segundo. O segundo é uma expressão visível do primeiro. Isso significa que: antes de você tornar sua busca de Si mesmo a medida da sua doação de Si mesmo, torne Deus o alvo da sua busca de Si mesmo. Isto é o que ensina o primeiro mandamento.
"Ame a Deus com todo o coração" significa: Encontre em Deus uma satisfação tal que ela enche todo o seu co